
Apenas me julgo e me declaro
Prisioneira do mal que escrevo.
Não meço o sentimento e nem o verso
Disparo rajadas de ressentimentos
Sem arrependimento.
E depois enalteço a vida com tal apreço
Que chego acreditar em tudo que desconheço
Nesse paradoxo artesanal de palavras
É construída e destruída toda realidade
Seja na lógica de toda mentira
Ou na necessidade efêmera da verdade.
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