
Da saudade enraizada em meu ser
Da angustia que me faz refém
Não farei outra coisa a não ser escrever
Mas ainda sinto que minha dor não pode ser narrada,
Nem descrita, nem derramada em palavras...
A dor que me atravessa a alma não pode ser amenizada,
Não pode ser tratada...
É uma dor que não pode ser curada
E o espírito já se encontra morto
Dentro de um corpo aparentemente vivo
Mas que há tempos já não responde a nenhum estímulo
Mas espere, agora percebo que minha poesia também morreu
Pois ainda são as mesmas de quando eu vivia.
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