sexta-feira, 17 de agosto de 2007

NUNCA SE SABE

Me perdi no espaço e no tempo
Entre o mistério e o silêncio
Em meio às atitudes e os pensamentos
Nada mais esta inteiro
O amor se rendeu ao desespero
Os dias já não são os mesmos
Neste céu azul cinzento
Nem a paisagem serve de alento
Não ouço os pássaros
Não sinto o vento
Meus olhos estão secos
Só vêem concreto e cimento
Muralhas que cercam uma cidade fortificada
Encontrei-me agora
Estou embalsamada em minha mortalha
A espera de ser enterrada
Morta?
Viva?
Nunca se sabe...

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