quinta-feira, 19 de março de 2009

MONÓLOGO

Amor não mata
O amor não se mata
Não há homicídio que a causa seja o amor
Não há suicídio que o motivo seja o amor
O amor vive
Vive mesmo que morto
Vive mesmo que preso
No cárcere da solidão
O amor vive entre grades
Entre jardins, entre cercas e muros.
O amor esta nos becos mais escuros
Esta nos bares, nos lares,
O amor esta nos templos, nos guetos
No silêncio, no vento, na chuva
O amor esta perdido na rua
Esta entre as frestas, entre os vãos
Entre o intervalo do sol e da lua
Entre o antagonismo das sombras e das luzes
O amor esta entre a vida e a morte
O amor pode ser a vida
O amor pode ser a morte.




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