quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O TEMPO E O NADA

O nó na garganta não desata
O olhar se retrai...ele não encara.
E tudo porque o coração não é livre
É prisioneiro desse amor irascível que não se apaga.
O amor que me leva a revoluções inquietas em minha alma
E as mais instigantes aspirações que não me levam a nada.
E só o tempo passa e passa e passa...
E tudo aparentemente permanece intacto.
O sonho que jamais desejei sonhar
A fantasia que jamais poderia se realizar.
E a vida segue...a realidade me persegue
E eu não sei mais o que é real...o que é ideal...
O que é fantasia ou o que é sonho...
Não sei mais o que é amor e o que é medo.
Vago então pelo labirinto imprevisível do meu eu
A procura de mim mesmo.

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