domingo, 1 de junho de 2008

Rarefação

A sede de amar me fez uma solitária no deserto
A ausência se tornou comum
Tão comum que me ausento de mim
E assim fico sem qualquer remorso ou rancor
Fico a espera de algo que ainda não sei
Que ainda não descobri
Mas que toquei um dia
Que senti me dominar e me tomar
Como o mar toma o sal
Como o céu abraça as estrelas
Era assim como a vida que não vivi
Ou talvez como morte que me purificará
Era a luz inominável do amor a me iluminar.



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