segunda-feira, 2 de abril de 2012

III

O tempo não tem o dom de lapidar fantasias
Ao contrário, muitas vezes as torna ainda mais embrutecidas
E de tanto que foram exploradas um dia...
Chega um tempo que se tornam escassas.
E esse tempo é o mais temido
Por ser inevitável
Tão inevitável quanto o desejo
O desejo de sentir a paixão que enlouquece,
Que dói, que machuca, que transforma,
E que nos faz mais ou menos humanos.

É quando nos damos conta de que em sonhos
Ou em realidades construídas
A alma ainda vagueia por ai
Como se estivesse perdida no tempo
Em você
Em nós
Em mim...

Um comentário:

Anônimo disse...

Bela,
Fiquei curioso sobre outros poemas e vim aqui, após nossa conversa poetica ontem no Sarau.
Deixo para vc, minha prece jamais esquecida:
AMO FIRME FIEL E VERDADEIRAMENTE!
Vladimir Maiacóvski

Abraços
Rubão