quarta-feira, 22 de setembro de 2010

MÃOS

Minhas mãos já construíram tantas sensações...
Que desmoronaram no primeiro sopro de realidade
E o vento nunca mais mudou de direção
Minhas mãos livres e inseguras agora estão vazias
Repartindo com o próximo o pão que não sacia
A promessa que nunca foi cumprida
A aliança que já foi vendida
A pedra que quebra finos cristais
Que trinca vitrais...
Que estilhaça vidraças
Quebrando encantos
Que acontecem uma única vez.

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