quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

NADA DEMAIS

Nada demais...
E meus dias podem ser descritos como banais ou apenas como vividos.
E tudo e nada faz sentido enquanto me refaço e me desfaço diante os olhos atentos do tempo.
E sem promessas ou arrependimentos sou testemunha ocular dos meus erros e de meus acertos.
Nada demais...
E os dias são diferentes e ao mesmo tempo iguais, quando os pensamentos são cópias imperfeitas do real. E assim o natural se perde e a sensibilidade me esquece e me torno mais uma máquina a serviço da hipocrisia.
Nada demais...
Acordar e se espreguiçar sem olhar para o relógio e não ter que se lembrar que existe uma lógica e muito menos uma racionalidade em voga.
E ouço Chico e depois Vinícius e sem qualquer compromisso leio Clarisse...logo deito e fecho meus olhos como num ato de amor a mim mesmo e falo baixinho...
Nada demais...

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