terça-feira, 15 de janeiro de 2008

CASUALIDADE SEM CAUSA

Ignoro o embaraço
Quando me desfaço do acaso
O acaso que por acaso não existe!
Vê! Nem mesmo este poema é por acaso
Nem mesmo os fatos, os passos,
As quedas ou os saltos...são por acaso.
Assim como meu grito, meu silêncio e meus gemidos,
Jamais foram sem motivo.
Tudo vai em direção de algum sentido
Mesmo quando não se pode prever o seu destino.
É assim com os sonhos, com as palavras,
Com as promessas, com as paixões...
Ameaças permanentes, que desafiam a força do acaso...
Esse acaso inexistente.

Um comentário:

Anônimo disse...

Poesia e imagens maravilhosas.
Parabéns!