quinta-feira, 3 de novembro de 2011
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
CAMINHOS
quinta-feira, 7 de julho de 2011
FIM
sexta-feira, 17 de junho de 2011
ANDARILHO CONTEMPORÂNEO
Ele viaja sozinho
Em seu apartamento vazio
De frente a paisagem modelada de aço, vidro e concreto
Ele viaja sozinho e vê tudo a sua volta por trás do enquadramento
Digital, descartável, recarregável
Que irá estampar seu perfil nas redes sociais.
Ele viaja pelo mundo, mas não conhece a si mesmo
E quando vê um mundo perfeito através de torres e monumentos
Diz para si mesmo que a vida também é perfeita
Assim como as ciências exatas...a vida pode ser medida, construída e concluída.
Mas ele ainda se sente sozinho
Em todos lugares a solidão o acompanha
Nas cavernas, nos templos, na arena, nas igrejas, nos gabinetes, nos salões, nos palcos, nos escritórios, nas exposições, nos bares, nos shoppings, nas calçadas...
Ele viaja no tempo
E ainda assim se sente sozinho.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
CARPE DIEM
Como somos patéticos...
Colocamos nossas máscaras para nos apresentarmos ao mundo
Ensaiamos personagens para representarmos nossas vidas
Compramos ou construímos um invólucro da qual chamaremos de nosso lar ou nossa alma
Tudo em nome da sobrevivência!
Mas na verdade praticamos a cada dia um lento suicídio.
Com toda frieza e sutileza que a sociedade requer.
sábado, 14 de maio de 2011
CERTEZAS
A mulher que deslizava por entre meus desejos
Retirou-se sem pedir licença
Ausentou-se de minha vida
Deixando para trás apenas dúvidas
E certezas infinitas
E olhar para trás é doloroso
Quando se constata que as noites não voltam mais
Que os dias já são todos iguais
E que aquelas tardes de outono
Nunca foram reais.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
ERROS
sexta-feira, 25 de março de 2011
SINCERAMENTE
Minha consciência não é desperta em bibliotecas
O óbvio não me acompanha em minhas campanhas de guerra
Estendo minha bandeira de trégua
Onde nem a verdade e nem a mentira impera.
Assim a fera se entrega ao caos, a guerra, a inércia...
Como se seu poema fosse a única redenção.
A luta sem armas que lhe espera
Em sua solitária quimera...
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
PERTO
Esteve aqui tão perto
Tão próxima de mim
Tão perto e tão longe
Que não te vi partir.
Só senti uma saudade inexplicável
Aquela saudade que dói antes da despedida
Que invade o peito antes mesmo das feridas,
E você ao mesmo tempo tão perto e tão longe.
Me fez feliz...
Me fez sorrir...
Estava tão próxima de mim.