O inverno de setembro é triste
Tão indefinido e arredio
Indizível e irrespirável
Incompreensível momento
Onde não há viagens longas e intermináveis
Não há ninguém à espera no desembarque
Assim são as manhãs de setembro
Entre o fim de agosto
Tão indefinido e arredio
Indizível e irrespirável
Incompreensível momento
Onde não há viagens longas e intermináveis
Não há ninguém à espera no desembarque
Assim são as manhãs de setembro
Entre o fim de agosto
No cair da noite
Eu não sonho, eu não durmo
Só peço o fim do inverno de agosto
E espero eternamente
A primavera de setembro