segunda-feira, 5 de novembro de 2007

A CAVERNA



O amor não se atreve adentrar por aquela porta...
E por esse labirinto de ilusões eu me perco diariamente
Sem encontrar qualquer pista ou sentido
Eu me guio mais uma vez sem ter destino
E a cada passo em falso eu fujo ou me distraio
Até cair no próximo buraco
E tudo que se ouve é minha voz rouca a pedir socorro
Mas ninguém consegue escutar tais gritos ou meu compulsivo choro
E quando penso que não haverá mais retorno ou mesmo um consolo
Me liberto desse mito platônico
E me entrego a essência...a verdade...
A realidade seja pesadelo ou felicidade
Nada mais é que um sonho.